sábado, 27 de abril de 2019

Growth Hacking

Growth Hacking é um termo criado por Sean Ellis para definir uma estratégia de experimentação rápida em marketing e desenvolvimento de produto ou negócio. Para empreendedores e desenvolvedores de startups, esse processo precisa ser compreendido pois sua utilização pode trazer resultados.

Essa estratégia é processo de venda de produtos e aumento de presença de marca, usando métricas testadas, criatividade e muito analytics. A pessoa que implementa essa estratégia - o Growth Hacker - deve resolver cada desafio de marketing de maneira única para aquela marca, implementando métricas relevantes e análise específica para cada situação de desenvolvimento que a marca precise. Essencialmente essa pessoa é o cérebro por trás de uma estratégia de marketing, planejando a forma de crescimento de um produto ou negócio. Ainda que estratégia de marketing seja algo trivial para qualquer empresa, a diferença do Growth Hacking é nas ferramentas utilizadas e na abordagem da proposta de marketing. Empresas estabelecidas já possuem uma área de marketing e dados sobre seu produto, negócio e mercado, bem como detalhes dos clientes. Já uma startup precisa desenvolver isso tudo do zero, e a abordagem do Growth Hacking permite que se faça isso de maneira iterativa e direcionada, com validação constante e análise de cada métrica - daí o uso do termo "hacking".

Executar essa estratégia com sucesso não é fácil, pois muita parte do processo é subjetiva. Isso exige do Growth Hacker uma capacidade de encontrar soluções criativas e observações refinadas, pensamento crítico e muito trabalho de coleta de dados e análise de métricas. Quando bem-executado, esse trabalho torna-se chave dentro de uma startup. A seguir vou detalhar um roteiro básico de como trabalhar o Growth Hacking.

Definir metas

Sem metas que direcionem o trabalho do Growth Hacker, não se sabe por onde começar. Aqui, o principal não é apenas definir número de seguidores, conversões ou engajamento; é entender o canal prioritário para a startup e o enfoque, para então começar a trabalhar.  Por exemplo, num dado momento é mais importante obter conversões no site ou aumentar o engajamento no Facebook? Se for definido o aumento de engajamento no Facebook como prioritário, então mais do que o foco num número (10.000 seguidores nos próximos 6 meses), é importante a definição de porque o Facebook foi mais importante, para trabalhar esse canal em detalhe. Dessa forma pode-se quebrar a meta em pequenos passos práticos, executáveis e verificáveis.

Exemplificando o caso, o Growth Hacker pode formatar o conteúdo em um vídeo no Facebook e, posteriormente, pode apresentar o mesmo conteúdo em uma postagem escrita. Assim é possível comparar qual postagem gerou mais engajamento com o público, e aí refinar esse trabalho. Se o vídeo gerou mais engajamento, pode-se experimentar "lives"; se a postagem escrita é que gera mais comentários, pode-se sugerir ao público usar os comentários para incrementar o conteúdo da postagem original. Seja qual for o formato, o importante é analisar o impacto de cada ação junto ao público e a forma que se consegue engajamento e compartilhamento.

Acompanhar a evolução

Com as metas quebradas em tarefas executáveis, o passo seguinte é analisar o resultado de cada ação, focando aquelas que estão apresentando melhor resultado. Se o vídeo postado gerou mais engajamento, a empresa deve focar em produção periódica de vídeos e trabalhar esse engajamento em cada postagem, por exemplo.

Previamente a essas ações, é importante definir as métricas utilizáveis. Isso também depende da mídia, pois em um website ou blog próprio podem ser instaladas ferramentas de analytics, enquanto numa mídia social deve-se utilizar o que estiver disponível nela (Como o Facebook for Business e o Instagram for Business). Análise de métrica é um trabalho de classificação e aprofundamento, desde verificar qual tipo de dispositivo seu usuário mais usa (computador, smartphone, etc.), passando pela distribuição demográfica do público (região, faixa etária), até detalhes mais voltados ao próprio conteúdo (linguagem produzida, tamanho do conteúdo, apresentação). O tratamento do conteúdo é subjetivo.

Produzir conteúdo impactante

Os esforços de marketing digital sempre evoluem para trabalho de conteúdo. Sendo assim, aperfeiçoar a produção de conteúdo é o trabalho fundamental do Growth Hacking, principalmente em startups que precisam se conectar com usuários e aumentar a audiência.

Seguindo com o exemplo do vídeo, o trabalho principal é tornar esse vídeo compartilhável, o que pode ser feito adicionando um botão no próprio vídeo, ou mesmo o conteúdo do vídeo induzir o usuário a fazê-lo. Mas o "hacking" de conteúdo deve se preocupar com tudo o que é produzido. Um exemplo simples é o fazer com que "headline" do site seja impactante o suficiente para despertar a curiosidade do visitante para o produto. Na produção de conteúdo em formato de textos, além de correção na escrita, o texto deve ser "fluido" a ponto de envolver o leitor, fomentando o compartilhamento e a interação.



Growth Hacking está em cada detalhe do que é apresentado ao usuário, com o fim de trazê-lo ao negócio.


domingo, 14 de abril de 2019

Marketing Digital com Email Marketing

Qualquer negócio precisa de divulgação, e a ideia é formatar uma proposta de divulgação que atinja o público desejado e faça valer a pena cada centavo investido. Com a influência das mídias sociais na vida das pessoas, esse canal é agora o mais usado para divulgação de negócios, dos grandes aos pequenos. E principalmente pelos pequenos, que podem usar o Email Marketing.

A grande vantagem do Email Marketing, além de acessível e efetivo, é que ele pode conseguir interação com a audiência, captando informações comportamentais de cada usuário. O usuário que informou o próprio email para a listagem espera alguma coisa relevante, que seja do interesse dele, e se não render nenhum negócio com os emails enviados, ele ao menos terá que deletar o email para tirar da caixa, e isso já é um dado a ser observado.

O conteúdo pode variar desde promoções e descontos em algum produto, passando por informar sobre algo novo e até a revisar notícias e postagens sobre o assunto em questão. Costumeiramente, uma abordagem diversificada costuma trazer mais resultados, mas lembre-se que o assunto que gerou o interesse inicial precisa estar sempre em voga. Os meios digitais oferecem a capacidade de criar um "marketing personalizado", por isso o mapeamento do comportamento de cada cliente pode trazer dados que os diferenciem (mesmo que originalmente tenham se interessado pelo mesmo assunto). Existem softwares que podem mapear esse comportamento e ajudar a gerenciar diferentes listas de emails, agrupando os usuários por subgrupos de interesse ou padrões de comportamento. Com softwares é possível também gerar emails automáticos de resposta, indicando um caminho ao usuário ou marcando um comportamento desejável, no intuito de fortalecer o relacionamento.

Outro ponto importante é o momento de enviar emails. Isso depende do objetivo que o email possui, por exemplo, um email de "boas-vindas" deve ser enviado logo após o usuário se cadastrar na lista, bem como um email de confirmação de compra de um produto no site.

Além disso tudo, é importante também cuidar de pequenos detalhes. Algumas dicas de boas práticas: escrever uma mensagem simples e direta, com parágrafos curtos; incluir um botão CTA clicável sempre que possível; trabalhe agressivamente a construção de sua lista de emails, oferecendo benefícios a quem se inscreve; abra e mantenha um canal de comunicação (como resposta no email, ou um email de contato/chat etc.); ofereça valor (algo relevante para o público acionado); FOQUE NO ASSUNTO DO EMAIL, que deve ser claro e sucinto, apresentar de alguma forma o conteúdo e, se possível, passar um senso de urgência.

Referências: